DIA DE MARTIN LUTHER KING JÚNIOR
Quero relatar aqui exemplos Bíblicos de pessoas que marcaram sua geração
na política, que tiveram como base de suas decisões ensinamentos da Bíblia:
José do Egito, Moisés, Davi, Salomão, Daniel, Isaías, Mardoqueu, Paulo.
Na atualidade, a maioria dos líderes políticos estão querendo dirigir o
mundo sem Deus e sem a Bíblia. O que a Bíblia diz sobre isto:
“Quando se assentar no trono do seu reino, escreverá para si num livro
uma cópia desta lei, que está diante dos sacerdotes levitas. Conservará a cópia
consigo, e a lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer ao Senhor
seu Deus, e a guardar todas as palavras desta lei e estes estatutos, para os
cumprir, e para que o seu coração não se eleve sobre os seus irmãos, e não se
aparte do mandamento, nem para a direita nem para a esquerda, de sorte que
prolongue os dias no seu reino, ele e seus filhos no meio de Israel”. (Deuteronômio
17:18-20)- Bíblia Sagrada -
O sucesso de uma política eficaz não está na forma de governo nem
no regime político, mas na aplicação prática dos princípios morais e civis
escritos na Bíblia.
Quando João Calvino (1509-1564) aplicou em Genebra (Suíça) os princípios
Bíblicos, revolucionando de forma esplêndida a vida daquela cidade. A reforma
religiosa e político-social de Calvino é um marco da história que comprova,
entre tantos outros exemplos semelhantes, que fé em Deus e administração
pública são uma mistura que dá certo. Isso falta no nosso Pais.
Em referência, a Bíblia valoriza a política e os políticos veja Romanos
13:1,2 “Toda pessoa esteja sujeita às autoridades superiores, pois não
há autoridade que não venha de Deus. As autoridades que há foram ordenadas por
Deus. Por isso quem resiste à autoridade resiste à ordenança de Deus, e os que
resistem trarão sobre si mesmos a condenação”. A primeira, porque faz parte
da própria essência de Deus colocar ordem e hierarquia. Segundo, porque são
agentes de Deus aqui na terra, para governarem com seriedade para que Deus seja
glorificado e o povo respeitado, levando-nos o exemplo de crer que Bíblia e
política formam uma parceria que dá certo e cura a sociedade.
Martin
Luther King, Jr. (Atlanta, 15 de janeiro de 1929 — Memphis, 4 de abril de 1968)
foi um pastor protestante e ativista político estadunidense. Tornou-se um dos mais importantes
líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos,
e no mundo, com uma campanha de não violência e
de amor ao próximo.
Um
ministro Batista, King
tornou-se um ativista dos direitos civis no início de sua carreira. Ele
liderou em 1955 o boicote aos ônibus de Montgomery e ajudou a fundar a Conferência da Liderança Cristã do Sul (SCLC),
em 1957, servindo como seu primeiro presidente. Seus esforços levaram à Marcha sobre
Washington de 1963, onde ele fez seu discurso "I Have a Dream". Em 14 de outubro de 1964
King recebeu o Prémio Nobel da Paz pelo
o combate à desigualdade racial através da não violência. Nos
próximos anos que antecederam a sua morte, ele expandiu seu foco para incluir a
pobreza e a Guerra do Vietnã,
alienando muitos de seus aliados liberais com um discurso de 1967 intitulado
"Além do Vietnã".
Martin
Luther King, Jr. nasceu em 15 de janeiro de 1929,
em Atlanta, Geórgia.
Filho de Martin Luther King,
Sr. e de Alberta Williams King. Seu nome legal ao nascer
era de "Michael King"; seu pai, que mudou seu nome de Michael a
Martin Luther, disse mais tarde que o nome de Michael foi registrado
incorretamente. Martin, Jr. era o filho do meio entre a irmã mais velha,
Willie Christine King, e um irmão mais novo, Alfred Daniel Williams
King. cantou com o coro da igreja em Atlanta na estréia filme E o Vento Levou.
No entanto, mais tarde ele concluiu que a Bíblia tem "muitas verdades
profundas que não se pode escapar" e decidiu entrar para o seminário.
King era
originalmente cético em relação a muitas das reivindicações do cristianismo. O mais impressionante foi,
talvez, a sua negação inicial da ressurreição corporal
de Jesus durante a Escola Dominical com treze anos de
idade. A partir deste ponto, ele declarou: "as dúvidas começaram a
brotar inexoravelmente".
Em 1955, Rosa Parks, uma mulher negra, se negou a dar seu
lugar num ônibus para uma mulher branca e foi presa. Os líderes negros da
cidade organizaram um boicote aos
ônibus de Montgomery para protestar contra a segregação racial
em vigor no transporte. Durante a campanha de um ano e dezesseis dias,
co-liderada por Martin Luther King,
muitas ameaças foram feitas contra a sua vida, foi preso e viu sua casa ser
atacada. O boicote foi encerrado com a decisão da Suprema Corte Americana em
tornar ilegal a discriminação racial em transporte público.
Depois
dessa batalha, Martin Luther King participou da fundação da Conferência de Liderança Cristã do Sul (CLCS,
ou em inglês, SCLC, Southern Christian Leadership Conference),
em 1957. A CLCS deveria organizar o ativismo em
torno da questão dos direitos civis.
King manteve-se à frente da CLCS até sua morte, o que foi criticado pelo mais
democrático e mais radical Comitê Não Violento de Coordenação Estudantil (CNVCE,
ou em inglês, SNCC, Student Nonviolent Coordinating Committee). O CLCS era
composto principalmente por comunidades negras ligadas a igrejas batistas. King
era seguidor das ideias de desobediência civil não
violenta preconizadas por Mohandas Gandhi (líder político indiano
também conhecido como Mahatma Gandhi) e aplicava essas ideias nos protestos
organizados pelo CLCS. King acertadamente previu que manifestações organizadas
e não violentas contra o sistema de segregação predominante no sul dos Estados
Unidos, atacadas de modo violento por autoridades racistas e com ampla
cobertura da mídia, iriam criar uma opinião pública favorável ao cumprimento
dos direitos civis; essa foi a ação fundamental que fez do debate acerca dos
direitos civis o principal assunto político nos Estados Unidos a partir do
começo da década de 1960.
Martin
Luther King Jr. profere o seu famoso discurso "Eu tenho um sonho" em
março de 1963 frente ao Memorial Lincoln em Washington, durante a chamada
"marcha pelo emprego e pela liberdade".
Ele
organizou e liderou marchas a fim de conseguir o direito ao voto, o fim da
segregação, o fim das discriminações no trabalho e outros direitos civis
básicos. A maior parte destes direitos foi, mais tarde, agregada à lei
estado-unidense com a aprovação da Lei de Direitos Civis (1964),
e da Lei de Direitos Eleitorais (1965).
King e o
CLCS escolheram com grande acerto os princípios do protesto não violento, ainda
que como meio de provocar e irritar as autoridades racistas dos locais onde se
davam os protestos - invariavelmente estes últimos retaliavam de forma
violenta. O CLCS também participou dos protestos em Albany (Alabama) (1961-2),
que não tiveram sucesso devido a divisões no seio da comunidade negra e também
pela reação prudente das autoridades locais; a seguir, participou dos protestos
em Birmingham (1963) e do protesto em St. Augustine, na Flórida (1964). King, o CLCS e
o CNVCE uniram forças em dezembro de 1964, no protesto ocorrido na cidade
de Selma (Alabama).
Em 14 de outubro de 1964, King se tornou a
pessoa mais jovem a receber o Nobel da Paz, que lhe foi outorgado em
reconhecimento à sua nação e à sua liderança na resistência não violenta e pelo
fim do preconceito racial nos Estados Unidos.
Com
colaboração parcial do CNVCE, King e o CLCS tentaram organizar uma marcha desde
Selma até a capital do Alabama, Montgomery, a ter
início dia 25 de março de
1965. Já haviam ocorrido duas tentativas de promover esta marcha, a primeira
em 7 de março e a
segunda em 9 de março.
Na
primeira, marcharam 525 pessoas por apenas seis blocos; a intervenção violenta
da polícia interrompeu a marcha. As imagens da violência foram transmitidas
para todo o país e o dia ganhou o apelido de Domingo Sangrento. King não
participou dessa marcha: encontrava-se em negociações com o presidente
estado-unidense e não deu sua aprovação para a marcha tão precoce.
A segunda
marcha foi interrompida por King nas proximidades da ponte Pettus, nos
arredores de Selma, uma ação que parece ter sido negociada antecipadamente com
líderes das cidades seguintes. Esse ato causou surpresa e indignação em muitos
ativistas locais.
A marcha,
finalmente, se completou na terceira tentativa (25 de março de 1965), com a
permissão e apoio do presidente Lyndon Johnson. Foi durante esta marcha
que Stokely Carmichael (futuro
líder dos Panteras Negras)
criou a expressão "Black Power".
Antes, em
1963, King foi um dos organizadores da marcha em Washington, que, inicialmente,
deveria ser uma marcha de protesto, mas, depois de discussões com o então
presidente John F. Kennedy,
acabou se tornando quase que uma celebração das conquistas do movimento negro
(e do governo) - o que irritou bastante ativistas mais radicais e menos
ingênuos.
A partir
de 1965, o líder negro passou a duvidar das intenções estado-unidenses na Guerra do Vietnã.
Em fevereiro e, novamente, em abril de 1967,
King fez sérias críticas ao papel que os Estados Unidos desempenhavam na
guerra. Em 1968, King e o SCLC organizaram uma campanha por
justiça sócioeconômica, contra a pobreza (a "Campanha dos Pobres"),
que tinha por objetivo principal garantir ajuda para as comunidades mais pobres
do país.
Também
deve ser destacado o impacto que King teve nos espetáculos de entretenimento
popular. Ele conversou com a atriz negra do seriado Star Trek original, Nichelle Nichols, quando ela ameaçava sair do
programa. Nichelle acreditava que o papel não estava ajudando em nada sua
carreira e que o estúdio a tratava mal, mas King a convenceu de que era
importante para o negro ter um representante num dos programas mais populares
da televisão.
King
foi assassinado
em 4 de abril de 1968, em Memphis, Tennessee. Ele recebeu postumamente a Medalha
Presidencial da Liberdade em 1977 e Medalha de Ouro
do Congresso em 2004; Dia de Martin
Luther King, Jr. foi estabelecido como um feriado federal dos
Estados Unidos em 1986. Centenas de ruas nos EUA também foram renomeadas em sua
homenagem.
Em 1986,
foi estabelecido um feriado nacional nos Estados Unidos para homenagear Martin
Luther King, o chamado Dia de Martin
Luther King - sempre na terceira segunda-feira do mês de
janeiro, data próxima ao aniversário de King. Em 1993,
pela primeira vez, o feriado foi cumprido em todos os estados do país.